Incrível como os acordos perdem sua validade ao longo do tempo. Se não for feito através de um papel, carimbado e registrado em cartório com direito a penalidade, caso descumprido — cai no velho “quem falou?”, “hoje em dia não dá para ser assim” ou “isso não se aplica mais”.
O instantâneo é o novo eterno, 3 minutos e está pronto.
Deixamos se ser para estar. Estamos certos… estamos errados… estamos juntos… não estamos mais. Talvez estejam certos, estar errado é melhor que ser errado. Mas, deixar de ser quem é, para estar parecido com alguém, que irão gostar — vale?
Não estou falando para não haver mais mudanças, mas sim de mudar com coerência e para melhor. Se preparar para tudo, ou quase tudo, que possa acontecer. Entender o assunto antes de falar, é um bom começo. Toda vez que você traça uma rota, seja para a vida ou o que for, você conta com acontecimentos e participações, se uma delas não acontece ou acontece de maneira diferente do previsto, algo precisará ser modificado.
Exemplo: você vai para o trabalho por uma rua, descobre que teve um acidente e que precisará fazer um desvio. Isso não estava nos seus planos, você precisa de uma nova rota e provavelmente se atrasará. Agora imagina se esse condutor que ocasionou o acidente não o tivesse feito? Sua rota seguiria tranquila. É assim para a vida, imprevistos vão acontecer e você tem que estar pronto para o que for.
Caso algum acordo da sua vida não seja cumprido ou alguma rota mude ao longo do tempo, tenha em mente que você só tem como opção: continuar.
Dominicia 